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Patroa suspeita de matar babá no Amazonas deixa presídio quase três meses após crime

Justiça aceitou pedido da defesa de Camila Barroso para a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar. Suspeita deixou o presídio no fim da manhã ...

Patroa suspeita de matar babá no Amazonas deixa presídio quase três meses após crime
Patroa suspeita de matar babá no Amazonas deixa presídio quase três meses após crime (Foto: Reprodução)

Justiça aceitou pedido da defesa de Camila Barroso para a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar. Suspeita deixou o presídio no fim da manhã desta sexta-feira (15). Patroa presa por envolvimento na morte de babá publicava vídeos com a vítima nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais Camila Barroso, presa suspeita de matar a babá Geovana Costa Martins, que tinha 20 anos, deixou o presídio na manhã desta sexta-feira (15), quase três meses após o crime. A Justiça concedeu a ela prisão domiciliar. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp A suspeita esteve acompanhada da advogada na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), por volta das 12h30, onde passou pelos procedimentos cabíveis e foi liberada. Camila estava presa preventivamente desde 28 agosto deste ano. A defesa da patroa entrou na Justiça com o pedido de conversão da pena para o regime domiciliar, alegando que a suspeita tem uma filha menor de 12 anos. O pedido foi aceito pelo juiz de direito da Vara de Garantias Penais e Inquéritos Policiais, Rivaldo Matos Norões Filho. A decisão estabelece que Camila seja monitorada por meio de tornozeleira eletrônica. Ela também está impedida de deixar Manaus. Prisão Camila foi presa em Manaus após a polícia informar ter conseguido várias provas que a colocam como principal suspeita de envolvimento na morte da jovem. Um dos indícios destacados pela investigação é uma foto em que Geovana aparece com marcas de tortura pelo corpo, aparentemente na casa onde ela morava com Camila. A polícia acredita que a babá pode ter sido morta no imóvel. Além de Camila, ao menos outras duas pessoas são apontadas como suspeito de ajudar a mulher na ocultação do cadáver: Antônio Chelton Lopes de Oliveira, de 25 anos, preso em setembro, e Eduardo Gomes da Silva, que segue foragido. LEIA TAMBÉM: Patroa presa suspeita de envolvimento na morte de babá publicava vídeos com a vítima nas redes sociais; VÍDEO Babá morta no AM era ameaçada e explorada sexualmente por patroa, diz polícia O crime Babá Geovana Costa Martins, que tinha 20 anos, foi encontrada morta em Manaus. Redes sociais De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Geovana foi dada como desaparecida em 19 de agosto deste ano. O corpo da jovem foi encontrado com sinais de tortura no dia seguinte, no bairro Tarumã, Zona Oeste da capital, e foi identificado pela família no Instituto Médico Legal (IML) no dia 25 de agosto. Ainda segundo as autoridades, Geovana faleceu na noite de 19 de agosto. A investigação indica que a causa da morte foi traumatismo craniano, possivelmente resultado de agressões. A motivação do crime ainda é incerta. Conforme a delegada Marília Campello, Geovana começou a trabalhar como babá na casa de Camila, no bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus. A função seria para cuidar da filha da suspeita, que não teve idade divulgada pela polícia. As investigações revelam que, na residência, a vítima foi aliciada e atraída para um estilo de vida de festas e bebidas. A patroa passou a forçá-la a permanecer na casa, impedindo que a jovem saísse, mesmo contra sua vontade. “Essa vítima era praticamente forçada a fazer programas sexuais. Pelo que apuramos, a casa funcionava como uma casa de massagem. Além de Geovana, outras meninas também passavam por lá, mas a vítima morava no local e não podia se relacionar com pessoas de fora”, relatou a delegada. A delegada também informou que, além de manter a jovem em cárcere privado, Camila a impedia de manter contato com outras pessoas, como o ex-namorado, e a ameaçava caso tentasse sair da casa. Patroa mantinha babá achada morta em cárcere e a explorava sexualmente, diz polícia