PM foragido suspeito de integrar organização criminosa no AM se entrega à polícia
Homem era considerado foragido após não ser localizado durante a Operação Joeira, deflagrada pelo MPAM, na terça-feira (13). Operação investiga policiais...
Homem era considerado foragido após não ser localizado durante a Operação Joeira, deflagrada pelo MPAM, na terça-feira (13). Operação investiga policiais por suspeita de envolvimento em associação criminosa no Amazonas. Divulgação/MPAM Um capitão da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), suspeito de integrar uma organização criminosa no estado, se entregou à polícia na manhã desta sexta-feira (15). A informação foi confirmada pelo Ministério Público (MPAM). 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp O homem era considerado foragido após não ser localizado durante a Operação Joeira, deflagrada pelo MPAM, na terça-feira (13), que investiga o envolvimento de policiais militares e civis, além de outras pessoas, com uma associação criminosa em Manaus e Boca do Acre, no interior do Amazonas. Após os procedimentos cabíveis, o suspeito deve passar por audiência de custódia, mas vai ficar detido. O g1 tenta localizar a defesa do policial. Investigação A investigação do MP revelou crimes como associação criminosa, furto qualificado, falsidade ideológica, peculato e corrupção passiva cometidos pelos agentes, que usavam suas funções para obter vantagens ilícitas e desviar recursos públicos. Entre os denunciados, também estão um oficial intermediário da Polícia Militar de Boca do Acre e outros membros do efetivo, que, segundo as investigações, utilizavam a estrutura pública para praticar crimes, incluindo o recebimento de “rachadinhas”. O Ministério Público do Amazonas (MPAM) disse obteve uma decisão que concede medidas assecuratórias que ultrapassam R$ 1 milhão, visando a reparação dos danos causados, incluindo ao estado. Além disso, a operação também apreendeu mais de R$ 30.000,00 e diversos bens de luxo em um condomínio de alto padrão em Manaus, junto com material suspeito de ser substância entorpecente. Agentes cumprindo mandatos durante Operação Joeira, no Amazonas. Divulgação/MPAM